“Eficiência é fazer coisas certas, eficácia é fazer as coisas certas”, Peter Drucker
A gestão baseia-se em três pilares fundamentais: a eficácia, a eficiência ou a efetividade. É por isso importante distinguir estes conceitos e avaliar em qual se encaixa.
Começando com eficácia, esta consiste em obter os melhores resultados possíveis, dando uso a todos os recursos disponíveis, sempre com foco em responder às expetativas. Por exemplo, se o objetivo da empresa for produzir 100 unidades de um produto por dia e esse objetivo for alcançado, não dando importância à possível poupança de recursos gastos nessa produção, então a empresa foi eficaz. Uma organização que seja eficaz é capaz de alcançar uma maior fidelidade do cliente e executar as atividades em menos tempo.
Para se ser eficiente é necessário atingir os resultados pretendidos, realizando um trabalho de qualidade e excelência utilizando os recursos disponíveis de forma proveitosa, otimizando-os. Pode-se ver isso numa empresa que de um mês para o outro aumentou a sua produtividade sem aumentar a quantidade de recursos utilizados.
Por fim, a efetividade é a capacidade de se ser eficaz e eficiente simultaneamente, ou seja, acontece quando o foco está em apresentar o melhor resultado possível, e ainda em reduzir nos custos.
Para ser efetiva uma equipa tem de produzir as quotas impostas dentro dos prazos estipulados, enquanto alcança resultados de excelência e com extrema qualidade, tendo sempre em conta a poupança de recursos.
Concluindo, enquanto a eficácia está relacionada com o resultado, a eficiência preocupa-se essencialmente com o custo e a efetividade está associado ao impacto. Desta forma, o ideal é que as equipas e organizações ambicionem pela efetividade, o que nem sempre é fácil ou possível, sendo um processo demorado ainda que recompensador.
Artigo escrito por Beatriz Carneiro